Saturday 25 August 2007

Competição "Greening Cities"

Na sequência da conferência "Greening Cities" que se realizou no passado mês de Julho foi lançado um desafio, em forma de competição, aos delegados internacionais: a elaboração de um texto sobre a sua participação e experiência relativa aos dias passados no Reino Unido. É com enorme orgulho que os trabalhos dos representantes de Portugal, e do Colégio Valsassina, foram ambos premiados:

1º lugar
Joana Magalhães da Silva

2º lugar
Rebecca Byrnes (Austrália)

3º lugar
António Lima Grilo




Os trabalhos encontram-se publicados neste blogue (consultar dia 14 Agosto) e no site do British Council.

Tuesday 14 August 2007

Comments about "Greening Cities" ...

A year ago if anyone had said that I would represent my country in a summit about climate change in the UK, perhaps I'd have started to laugh, in spite of our hard work (in my school) related to a better environmental education.

In my school, in Lisbon, we have a project, the main objective of which is to promote an effective environmental education based on the co-operation among students, teachers, school management and other staff.

Nonetheless, the Summit inspired me. The fact is that we feel stronger than before. For three days we listened and talked to some of the most important specialists in climate change in the UK and perhaps in the world. It is really important to be optimistic and believe that by working together we can change the earth's future (and this isn't only a "cliché"!).

Together everything is possible! During the summit we understood that despite our many different ways of life, all of us live in the same world. During the three days, students from many countries around the world listened together to specialists, talked with them, discussed and created the summit's resolutions. Why can't adults follow our example? Why can't politicians sit around the same table and break all the frontiers so that we can actually face and solve the inconvenient truth?

But in the future we will be the adults, and perhaps assume political roles, and we'll make the difference, it's a promise!

Due to our work around environmental issues, being at the summit was a kind of gift, but at the same time it was "just" one more activity related to our project. On the other hand, the summit gave us more, better and efficient ideas, which means that now we must undertake the responsibility to share them at school and with other schools in Portugal as well.

How lucky we were to achieve all this in a most interesting country, together with such nice people, making possible the beginning of beautiful friendships.


Joana Magalhães da Silva

Our day

We ended the third day signing notebooks and giving souvenirs…

“You’ll be friends for life”: the summit’s most noteworthy sentence.


Greening Cities - The delegate’s day

Key note speaker:


I had never viewed the environmental education project of my school as my passport to a three day conference on climate changes in London. Although I’ve been working on many projects for five years, this is the most important event where I represen
ted my school and my country. This invitation is recognizing our work. I accepted this challenge as I accepted to tackle climate changes.

1st Speaker: Global problem


The main idea we got was the problem’s global dimension. The effects are all around the world: in our countries, our families, ourselves. We must forget
our differences and tackle together! That’s one of the reasons why we created strong friendship between us, and why all the delegates really enjoyed music, the global language.

2nd Speaker: Individuals work


Many suggestions to, individually, improve our planet: advice our neighbors distributing information on the mail boxes; clarify the problem to our younger colleagues are only examples. Our role, as delegates of this summit, is to tran
smit to families and friends the information we got and start working now! How many people we educate? What can billions of educated people do?

3rd Speaker: The schools’ work


A behavior change is urgent to tackle effectively climate changes. Schools are the places where we can educate more people in a shorter time. Childre
n receive the information more efficiently and by educating children we are educating their families. We must tell them that it’s still possible to maintain our life conditions. That’s what my school is doing since the eighties. We entered the eco-schools project in 2003 and we received annually the maximum prize: the green flag.

Panel Debate conclusions:


After debating the delegates concluded: Our countries must do much more; this was a fantastic and unique opportunity to learn.
We understood clearly that we’ll really be “friends for life” tackling together to have a better world.


Vote question:

Yes or No:

Those three days were the most fantastic we lived.


António Lima Grilo

Thursday 2 August 2007

Greening Cities – International Student Summit, Day 3 – 12th July 2007

Foi com alguma nostalgia que acordámos para o terceiro e último dia de conferência. Todos ficámos com a sensação de que tinha passado tudo muito rápido e todos queríamos que fosse apenas o início de um excelente convívio. Mas era o último dia. O último espaço para aprendermos mais coisas. O último dia para conversarmos uns com os outros. O último. E esta palavra ressoava nas nossas mentes. Nos corredores. Ressoou também na sala do pequeno-almoço ao som da música que mais uma vez o piano espalhou por aquele espaço. Era verdade. Era o último momento que tínhamos para partilhar aquela música. O último.

A mesma música dava-nos agora alguma animação para seguir para o tão aguardado terceiro dia de conferência. Chegámos à sala da conferência e notava-se que o primeiro orador do dia era influente. Depois de nos sentarmos, entraram todos os directores do Natural History Museum. Em seguida entrou na sala um homem que todos ansiavam ver tendo alguns delegados ingleses vindo de propósito para o ouvir: Ken Livingstone , mayor of London. Um homem que todos os Londrinos parecem adorar como a um Deus. A comunicação falava sobre as emissões de CO2 das actividades da cidade e dava um especial destaque às emissões provenientes dos aviões que todos os dias chegam e partem de Londres. Foi sem dúvida apresentação mais longa e com mais questões colocadas de toda a conferência. Durou uma hora e foi também a mais aplaudida.

A tão procurado orador qualquer um que se seguisse era modesto. Porém, Peter Head, Director of Arup, não foi em nada inferior. Falou-nos sobre o desenvolvimento de cidades sem emissões de CO2 ou com emissões muito baixas. O exemplo foi a China. Tivémos opurtunidade de o questionar sobre o porquê de edificar novas cidades em vez de reformular as cidades que temos. Segundo o orador a estratégia de desenvolvimento da China passa pelo desenvolvimento de cidades por todo o país. A National Geographic Magazine chegou a comparar este desenvolvimento urbano com um vírus que se alastra pelo país. O que se tenta neste momento fazer é aproveitar este empenhamento do país para desenvolver cidades com o menor impacto possível no clima global.



Dongtan, a primeira Eco-Cidade do mundo.


Depois do almoço fizemos mais uma visita pelo museu. Desta vez fomos à nova atracção: a Antártida. Uma sala gelada, demonstrações de equipamentos, jogos. Tudo sobre a Antártida.

À tarde Brenda Boardman, Head of Lower Carbon Futures team at Environmental Change Institute, Oxford university falou-nos sobre um tema que tem vindo a fazer parte do nosso dia-a-dia na escola: as licenças de carbono. Esta oradora lançou o debate sobre se deveriam ou não criar-se licenças de emissões de carbono individuais para cada pessoa.

Seguiu-se Tatiana Bosteels, London Climate Change Agency (lcca) que falou de forma muito curta e muito concisa como poderíamos ter uma Londres menos poluidora.

A comunicação final esteve a cargo de Adrian Hewitt, Merton Borough Council. Este orador captou de imediato a atenção da plateia e falou-nos sobre a imensidão de coisas de uma pessoa e um município podem fazer para combater as alterações climáticas. Com muita psicologia à mistura mostrou-nos como foi possível em Merton converter as casas eficientes em casas muito mais eficientes.

O debate final, muito activo foi desta vez orientado pela jornalista Vivienne Parry.

No final do dia foram feitas as últimas votações, que tinham também ocorrido durante os outros dois dias, e cujos resultados serão o documento final da conferência que, segundo o exemplo do ano anterior, será entregue ao governo britânico.


Partimos à tarde directamente do museu para um passeio de duas horas de autocarro híbrido pela cidade de Londres. Depois de percebermos como funcionam aqueles veículos estávamos prontos para entrar a bordo e fazer uma visita de duas horas pela cidade. Vimos quase tudo.

De volta ao Imperial College esperava-nos um BBQ inglês. Ao BBQ segiu-se uma sessão de diversão especialmente dinamizada pela comitiva chinesa, que foi depois seguida por muitas outras. No final trocaram-se assinaturas e textos, entregaram-se diplomas de participação e a conferência tinha chegado ao fim.

Certamente uma das melhores experiências por que qualquer um de nós passou, esta conferência internacional será inesquecível para qualquer um dos delegados. Aprendemos muito, mas sobretudo desenvolvemos relações humanas, conhecemos culturas, trocámos recordações e criámos amigos. Não há mais palavras para transmitir o que foram estes quatro dias em Londres. Talvez uma: irrepetíveis.

António Grilo

Greening Cities – International Student Summit, Day 2 – 11th July 2007

Mais uma vez a alvorada foi madrugadora. Em Londres o Sol nasce mais cedo que em Lisboa e logo pelas seis horas da manhã invadia os nossos quartos. Passada a primeira refeição do dia, que neste país é claramente a mais importante, foi a vez de um momento cultural. Já sabemos que a música chega aos locais mais inóspitos e já tínhamos visto há dois dias um Mc Donalds com um piano de cauda… Porém, não deixou de nos surpreender o facto de haver um piano na sala do pequeno-almoço! Uma vez que três delegados sabem tocar, lançámo-nos na aventura de espalhar a música pela sala. De Chopin e Beethoven até ao tema principal do filme Titanic passando por músicas da Broadway; das músicas individuais a improvisos a quatro mãos ouviu-se de tudo. Embora não fosse esse o objectivo principal, a música serviu aqui de elo de união de muitos dos delegados, nomeadamente dos países árabes, com os estudantes de piano. Assim se estabeleceram relações fortes nomeadamente entre os delegados da Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos, Yemen Singapura e Portugal. A música, e sobretudo a música clássica, revelou-se mais uma vez a linguagem universal. O dever chamava-nos e pelas dez horas abandonámos o Imperial College para nos dirigirmos ao NHM.

Vimos o resumo do dia anterior em filme e o primeiro orador a entrar em cena foi Colin Butfield, Head of Campaigns Division, World Wildlife Fund–UK (WWF). Este orador mostrou-nos a correlação directa que existe entre dados como a evolução das concentrações de CO2 na atmosfera e a evolução da temperatura no mesmo período. Em seguida apresentou-nos uma campanha do WWF a decorrer no reino unido relativamente ao combate às alterações climáticas.

O segundo orador do dia foi o Dr Mark Spencer, Curator of the British and European Herbariums at the Natural History Museum. A comunicação deste orador explicava a importância dos parques mas sobretudo das plantas de Londres na monitorização das alterações climáticas na cidade. A ideia principal é a de que os organismos vivos registam e sentem os efeitos das mudanças do clima e que nos podem mostrar qual o estado do local onde vivemos. Para este efeito este botânico doutorado em taxonomia falou de variadíssimas plantas que podemos utilizar em nosso favor sem seu prejuízo.

A terceira comunicação do dia esteve a cargo do Dr Tim Sparks, Environmental Scientist Natural Earth Resources Council Centre for Ecology and Hydrology, Monks wood. O tema desta comunicação foi “Dear Diary: how everyone can contribute to monitoring the effects of climate change?” Este cientista reuniu registos de vários cidadãos do reino unido e através desses registos que remontam ao início do século XX até aos nossos dias foi possível perceber claramente os efeitos da actividade humana no clima do reino unido e consequentemente no clima global. Os arquivos utilizados eram constituídos por anotações de migrações de aves, fotografias de árvores em alturas semelhantes do ano em anos diferentes entre outros. Uma prova de como pequenos registos empíricos podem contribuir para a monitorização das alterações climáticas.

À hora do almoço novo saco castanho com o mesmo conteúdo que o do dia anterior aguardava-nos no exterior da sala. Depois do almoço fizemos nova visita ao museu. A cada corredor por onde passávamos íamo-nos apercebendo da real dimensão espacial e científica daquela instituição.

À tarde a primeira oradora era Samantha Heath, Director of Sustainability Exchange. A sua intervenção baseava-se num dos pilares do desenvolvimento sustentável: “Delivering a Sustainable Legacy”. O legado que devemos deixar às gerações que se nos seguirão é o que nos leva a preocupar-nos com sustentabilidade das nossas acções actualmente. Suportada nesta afirmação a oradora expôs uma lista de acções de risco e de medidas a tomar para que, tal como nós, as próximas gerações tenham condições de habitabilidade na Terra.

Shirley Rodriguez, Head of Environment, Greater London Authority foi a segunda oradora da tarde. Directamente ligada a Ken Livingstone, mayor of London, Shirley Rodriguez falou-nos sobre a importância dos espaços verdes de Londres e sobre as medidas previstas para manter essa rede de parques e se possível aumentá-la.

Gareth Mitchell foi a jornalista da BBC convidada para dirigir o debate que reuniu oradores e estudantes em mais uma sessão de discussão sobre alterações climáticas.

A tarde foi dedicada às compras em South Kensington. Terminadas as aquisições de lembranças da capital do reino unido, fomos para a zona de Westminster. Jantámos e, ao pôr-do-sol, fizemos uma viagem no London Eye, a famosa roda gigante que nos faz ver quase toda a cidade de Londres. Terminada a viagem regressámos ao Imperial College.

Mais uma vez o dia foi excelente. Novas perspectivas, novos olhares sobre as alterações climáticas, novas ideias, novas medidas, enfim… um sem número de informações que ficaram religiosamente registadas nos apontamentos dos delegados e que se esperem cheguem ao seu destino. Uma noite muito bem passada e onde ainda houve espaço para dois dedos de conversa entre os participantes.

António Grilo

Greening Cities – International Student Summit, Day 1 – 10th July 2007

Levantámo-nos cedo e, depois do “pequeno-almoço”, fomos para o Natural History Museum - NHM, em Cromwell Road, o palco do evento que reunia em Londres estudantes para debater alterações climáticas. Passado o registo dos delegados locais e estrangeiros estávamos prontos para iniciar o segundo encontro internacional de estudantes sobre alterações climáticas, mais concretamente sobre o papel das cidades e como podemos torná-las mais “verdes”, isto é, mais sustentáveis. Fomos entusiasticamente acolhidos por toda a equipa do museu que nos iria acompanhar durante três dias.

O primeiro a subir ao palco foi Tom Burke, Founder Director of E3G; Senior Business Advisor to UK Climate Change Ambassador at FCO; Environmental Advisor to Rio Tinto plc. Apresentou-nos as alterações climáticas de uma forma diferente fazendo-nos ver que, por analogia a instabilidade político-económica e com problemas sociais tão graves como a peste nos séculos passados, as alterações climáticas constituem o desafio da humanidade para o século XXI. Uma resenha histórica que terminou com algumas ideias de como cada um de nós pode contribuir para reduzir o seu impacto no clima global e com um alerta para a responsabilidade individual e para a necessidade de agir no imediato. No caso de não agirmos já deu-nos um conselho, que serviu de base a toda a sua comunicação: “Don’t be under forty”

A Tom Burke, difícil de igualar, seguiu-se o professor Mike Hume, Founding Director of Tyndall Centre for Climate Change. Tendo como base a expressão: “Climate change: implications for the future, choices for the present” este orador explicou-nos que, dado o estado actual da situação climática global, é necessário fazer escolhas e modificar hábitos no presente, sendo que a tomada de consciência e de atitudes determina o futuro que legarmos às gerações vindouras. Assim, estabelecida uma relação de causa efeito entre as medidas que tomarmos agora e o futuro que vamos obter, foi fácil perceber que quanto mais tarde forem tomadas as medidas mais restritivas terão que ser e que caso não se tomem medidas não haverá futuro humanamente aceitável para as gerações futuras.

O terceiro orador, e último da primeira parte, foi o Dr Jeremy Leggett, Chief Executive and Chairman of Solarcentury, Chairman of SolarAid. Este orador apresentou-nos as alterações climáticas como o jogo de números desta geração. Através dos números mostrados em gráficos, que falam por si, foi possível ter uma noção ampla e alargada do problema que as alterações climáticas personificam e da dependência do petróleo, actualmente um facto nas nossas sociedades. Segundo este orador chegámos já a uma ponto sem retorno, um ponto máximo. Neste caso, tal como no passado aconteceu com outras dependências da sociedade, terá de acontecer uma catástrofe, um colapso, que nos faça começar do zero e produzir energia de modo sustentável, o que passa, essencialmente, por recorrer a fontes renováveis.

Após uma enorme dose de informação para consolidar, saímos da sala para o “almoço”. Sacos castanhos aguardavam-nos no exterior da sala contendo uma baguete, um pacote de batatas fritas, uma peça de fruta e uma garrafa de água…

Depois do almoço e de algum tempo livre para visitarmos uma parte do vastíssimo Natural History Museum regressámos à sala da conferência. Aguardava-nos a Dr Jillian Anable, Research Fellow, The Centre for Transport Policy. Dada a sua especialidade, esta investigadora vinha falar-nos do papel dos transportes nas alterações climáticas e mostrar-nos que estamos a chegar ao extremo. Uma comunicação clara, pragmática, concisa e esclarecedora que incluiu as consequências do uso excessivo dos transportes bem como as medidas a tomar para um uso sustentável destes meios.

Seguiu-se o Dr. Dave Reay da School of Geosciences, University of Edinburgh. A sua comunicação foi direccionada para o combate às alterações climáticas na “selva urbana”, ou seja, quais as medidas a tomar para converter as cidades em contribuintes menos activos nas alterações do clima global. A exemplo da oradora que lhe antecedeu o Dr. Dave Reavy foi muito pragmático e conseguiu captar a atenção da plateia pelo tempo suficiente para que todos ficassem com a ideia de como de pode converter a cidade num espaço menos prejudicial para o clima.

Para terminar o dia, o jornalista Quentin Cooper, da BBC radio 4, orientou uma sessão de discussão onde estiveram presentes os últimos quatro oradores do dia.

O final do dia estava reservado para uma recepção na Royal Geographical Society. Fomos recebidos pela sua directora que nos deu as boas vindas e nos falou sobre a história e a actividade daquele organismo. Em seguida, colocou-nos em contacto com membros daquela instituição a fim de trocarmos impressões sobre a geografia com especial incidência da informação naqueles delegados cuja opção escolar passava por essa disciplina. Em seguida visitámos uma exposição sobre alterações climáticas e alguns minutos depois, teve lugar um workshop onde, de forma lúdica, pudemos compreender alguns efeitos das alterações climáticas e perceber a importância da pequena porção da Terra em que podemos habitar. Por fim teve lugar um cocktail com bebidas e canapés, antes de regressarmos a Beit Hall.

O balanço final do dia é, obviamente, positivo. Como antevimos no dia anterior, a conferência revelou-se muito enriquecedora, e ao longo do dia foi reforçado e cultivado o convivo entre todos os delegados.

António Grilo

Greening Cities – International Student Summit, Arrival

Tínhamos chegado a Londres há apenas algumas horas. Estranhamente, as tradicionais nuvens não tinham sido as nossas anfitriãs tendo cedido o seu lugar a um Sol, ainda que tímido, que banhava South Kensington quando abandonamos o metro que nos trouxera de Heathrow Airport. Depois de encontrarmos a residência Beit Hall do Imperial College, e de aí abandonarmos as nossas bagagens, e aproveitámos o bom tempo para dar uma volta pela zona terminando em Hyde Park. Às 17:45, pontualmente, conforme o protocolo britânico, estávamos de regresso ao Imperial College, onde fomos jantar (já eram horas…).

Depois do “jantar” todo o staff do British Council recebeu-nos, dando-nos as boas vindas a Londres, e desejando que a conferência e todo o programa elaborado nesse âmbito fosse do nosso agrado. Passámos então aos “Ice Breakers”. Este nome, proveniente do pragmatismo inglês, designa um conjunto de actividades para, como o nome indica, “quebrar o gelo”, ou seja, para nos conhecermos melhor e para provocar bom ambiente entre os delegados dos 17 países estrangeiros presentes: Canadá, Brasil, Portugal, Bélgica, Eslováquia, Líbia, Camarões, Arábia Saudita, Yemen, Emiratos Árabes Unidos, Rússia, Singapura, China, Austrália, Tailândia, Kuwait e Bahrein. Objectivo conseguindo.

Antevê-se uma conferência muito enriquecedora e um excelente ambiente entre os representantes. Esperemos que se confirmem as nossas expectativas…

António Grilo